Meditação da atenção plena

10/06/2018 21:35

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em jun. 2018

atualizado em out. 2018

            A prática de mindfulness ou meditação da atenção plena desenvolveu-se ao longo de milhares de anos e teve seu início atribuído aos ensinamentos de Siddharta Gautama, o Buda (Hahn, 1976).  “O termo mindfulness é uma tradução inglesa da palavra sati no idioma Pali. O Pali é a língua original dos ensinamentos de Buda. A palavra Sati sugere estar atento, atenção, lembrar” (GIRARD; FEIX, 2016, p. 97) e pode significar também recordar continuamente do seu objeto de atenção como sugere Neves (2011, p. 2): “recordar, consciência, intencionalidade da mente, mente vigilante, atenção plena, alerta, mente lúcida, e auto-consciência”.

            Em 1979, Jon Kabat-Zinn, professor de Biologia da Universidade de Massachusetts Medical School, desenhou um programa intensivo de meditação, com vista à sua aplicação ao stress e à dor crônica, foi quando a prática de mindfulness começou a difundir-se pelo ocidente. “Em seu livro ‘Full catástrofe living’ de 1990, Kabat-Zinn define mindfulness como a intenção de prestar atenção ao momento presente, sem julgamentos, com uma postura de aceitação ao que se passa” (STÜBING, 2015, p. 20). E de acordo com Girard e Feix (2016, p. 98):

Jon KabatZinn incorporou algumas práticas budistas, tais como a meditação, à medicina comportamental. Inicialmente introduziu o treino de mindfulness nos tratamentos para dores crônicas e redução de estresse, mas esse mostrou-se eficaz para outros tipos de problemas, como os transtornos de ansiedade. Para o desenvolvimento deste programa KabatZinn criou a Clínica de Redução do Estresse, no Centro Médico da Universidade de Massachusetts (Mindfulness Based Stress Reduction MBSR).

Disponível em: Slideshare, slide 18

Acesso em 10/06/2018

 

            A meditação da atenção plena ou Mindfulness refere-se a estar consciente da experiência presente, momento a momento, sem julgamento e de forma não reativa na elaboração do conteúdo do que estiver acontecendo. “A meditação da atenção plena envolve o desenvolvimento da consciência da experiência do momento presente com uma postura compassiva e sem julgamento (KABAT-ZINN, 1990 apud HÖLZEL, et. al., 2011, p. 2 – tradução nossa). O objetivo dessa prática é focar a atenção no momento presente (atenção dirigida) e aprender a ser um espectador dos próprios pensamentos, sentimentos, comportamentos e sensações. A prática promove o foco no aqui e agora, permitindo uma tomada de decisão mais consciente, além de focalizar a mente com uma maior consciência do momento presente, ter um maior autoconhecimento e reduzir pensamentos automáticos. A prática da atenção plena requer atenção às experiências internas que surgem a cada momento, adotando uma atitude de aceitação não julgadora (HART, 1987; KABAT-ZINN, 2003).

mindfulness significa prestar atenção de forma consciente para experimentar o momento presente, com interesse, curiosidade e aceitação, ou seja, é estar sempre em concentração no momento atual, de forma intencional e sem julgamento, ou ainda, estar plenamente em contato com a vivência do momento, sem estar absorvido por ela (REIS, 2014, p. 5-6).

            Neves (2011, p. 3) ressalta que a forma intencional se refere ao fato de que se “faz a escolha de estar plenamente atento e esforça-se para alcançar esta meta, em contradição com a tendência geral das pessoas de estarem desatentas, ou de se perderem em julgamentos e reflexões que as alienam do mundo que as cerca”; e o não julgamento “significa que o praticante aceita todos os sentimentos, pensamentos e sensações como legítimos”. Voltar a atenção para o momento de forma intencional significa sair do “piloto automático” de nossas vidas e passar a perceber de forma consciente os pensamentos, sentimentos, sensações físicas que tomam conta de nossa mente e de nosso corpo.

            Shapiro, et. al., (2006) sugere que a meditação da atenção plena tem três componentes essenciais que interagem entre si: a) a intencionalidade; b) a atenção; c) e a atitude.

Componentes de mindfulness (SHAPIRO, et. al., 2006 apud STÜBING, 2015, p. 21)

            A prática da meditação da atenção plena não é apenas uma técnica de relaxamento, mas uma forma de treinamento da mente que encoraja os indivíduos a se concentrarem em suas experiências psíquicas internas, em seus pensamentos e emoções, permitindo captar os padrões de pensamento tanto positivos quanto negativos e, dessa forma, reduzir a vulnerabilidade cognitiva de formas reativas da mente e obter um maior controle dos processos mentais. Não se deve enfrentar ou combater as emoções e os pensamentos negativos, mas aceitá-los. O objetivo não é eliminar o pensamento mas sim observá-lo. Observar as constantes mudanças de estímulos internos e externos que possam surgir durante a prática. O praticante da meditação de atenção plena deve aceitar todas as emoções, sentimentos e pensamentos que ocorrem durante a prática, seja de tristeza ou alegria, inquietude, impaciência, serenidade. O que importa é manter o foco na atenção, no momento. Acredita-se que assim seja possível conviver melhor com as próprias emoções e pensamentos.

            Não é necessário sentar-se de pernas cruzadas no chão para meditar. Pode fazê-lo trazendo a atenção plena ao lugar onde estiver: trabalho, transportes públicos ou a caminho de casa, pode praticar em qualquer lugar. Esta não tem de obedecer a nenhum lugar específico.

            Estudos sobre mindfulness relatam efeitos positivos no bem-estar psicológico e em programas psicoterapêuticos (BAER, ​​2003; GROSSMAN, et al., 2004), bem-estar e qualidade de vida (CARMODY; BAER, ​​2008; BROWN; RYAN; CRESWELL, 2003). Sua prática tem sido estudada há algumas décadas (BISHOP, et al., 2004), em uma perspectiva neuropsicológica (STEIN; IVES-DELIPERI; THOMAS, 2008; CHIESA; SERRETTI, 2010; IVES-DELIPERI; SOLMS; MEINTJES, 2011), eficácia no tratamento de um amplo espectro de transtornos (BAER, ​​2003; GROSSMAN, et al., 2004), relacionada na melhoria de diferentes desordens psicossomáticas e transtornos mentais como a ansiedade (VOLLESTAD; NIELSEN; NIELSEN, 2012; ROEMER; ORSILLO; SALTERS-PEDNEAULT, 2008), depressão (BARNHOFER, et al., 2009; VAN AALDEREN, et al., 2012), estresse (LENZE, et al., 2014), abuso de substâncias (BOWEN, et al., 2006), dor crônica (GROSSMAN, et al., 2007), e até mesmo transtornos alimentares (TAPPER, et al., 2009) como anorexia e bulimia (STÜBING, 2015).

            A prática da meditação da atenção plena tem recebido interesse em diferentes áreas: seja na aplicação clínica e seu papel na compreensão da consciência humana que entraram no foco da pesquisa psicológica (BROWN, et al., 2007), seja no estudo  das funções cognitivas que parecem ser alteradas em meditantes mindfulness sendo associados a uma diferença nas ativações cerebrais correspondentes (BREFCZYNSKI-LEWIS, et al., 2007; HOÖLZEL, et al., 2007; SLAGTER, et al., 2007).

            Reis (2014, p. 1) é autor de um estudo sobre a influência da meditação Mindfulness nas chamadas funções executivas:

As funções executivas - ou habilidades executivas – são responsáveis, dentro do processo cognitivo, pelo planejamento e execução das diferentes atividades e incluem habilidades tais como: planejamento, organização, manejo do tempo, memória de trabalho, meta-cognição, controle inibitório, iniciação de tarefas, atenção sustentada, velocidade de processamento, flexibilidade, auto-regulação do afeto, persistência em relação ao alvo, adaptação de resposta, entre outras.

            Outros pesquisadores que têm se debruçado sobre a influência da meditação da atenção plena nas funções executivas são: Zeidan, et al. (2010), Holas e Jankowskit (2013), Teper e Inzlicht (2013), Marzek, et al. (2013).

            A imagem abaixo revela um aumento de publicações científicas quanto tomados isoladamente os conceitos “função executiva” e “mindfulness”, e a quantidade de publicação envolvendo os dois temas no início da década de 2010 (REIS, 2014, p. 4).

            Davis e Hayes (2011 apud REIS, 2014, p. 12-13) “destacam a existência de três dimensões de benefícios proporcionados pela prática de mindfulness que são relevantes para a psicoterapia, e que se encontram nos campos afetivo, interpessoal e intrapessoal”.

            Em relação à primeira, a prática ajudaria a regular as emoções e as atividades cognitivas (retirada de atividades cognitivas perseverantes), tornando as pessoas menos reativas e mais flexíveis cognitivamente. No campo interpessoal, a prática contribuiria para: “a) satisfação nos relacionamentos; b) capacidade de responder de forma construtiva ao estresse produzido pelos relacionamentos e c) habilidade em identificar e comunicar as emoções entre parceiros” (id., ibidem, p. 12). Por fim, no campo intrapessoal, a prática estaria associada à questões como autoconhecimento, moralidade e até mesmo desenvolvimento da intuição.

A prática Mindfulness e seus efeitos na estrutura cerebral

            A utilização de neuroimagem, técnicas como eletroencefalograma (DAVIDSON, et al., 2003; SLAGTER, et al., 2007) e ressonância magnética (FARB, et al., 2007; LUTZ, et al., 2008; FARB, et al., 2010; GOLDIN; GROSS, 2010) começaram a explorar os mecanismos neurais subjacentes à prática da meditação mindfulness. Além disso, Hölzel, et. al., (2011, p. 2 – tradução nossa), cita pesquisas como as de Lazar, et al., (2005), Pagnoni e Cekic, (2007), Luders, et al., (2009), Vestergaard-Poulsen, et al., (2009), Grant, et al., (2010), para demonstrar que “vários estudos anatômicos transversais por ressonância magnética demonstraram que meditadores experientes exibem uma morfometria de matéria cinzenta diferente em múltiplas regiões cerebrais quando comparados com indivíduos não-meditativos”.

            Hölzel, et. al. (2011), a partir do estudo controlado para investigar mudanças na concentração de substância cinzenta cerebral atribuível à participação em um programa de Redução do Stress Baseada em Mindfulness (MBSR), identificou mudanças na concentração de matéria cinzenta em áreas do cérebro associadas com a aprendizagem, memória, regulação da emoção, processamento auto referencial e tomada de perspectiva.

            As imagens abaixo, em conjunto com os gráficos (HÖLZEL, et. al., 2011, p. 16-18 – tradução nossa), revelam aumento da concentração de substância cinzenta no grupo MBSR. Imagens: “A: agrupamento no córtex cingulado posterior e cerebelo [...]; B: agrupamento na junção temporo-parietal esquerda [...]; C: aglomerados no cerebelo e tronco cerebral” (id., ibidem, p. 16).

aumento da concentração de substância cinzenta

            Como exemplo tomamos dois gráficos que revelam mudança na Concentração de Massa Cinzenta (GMC, na sigla em inglês) no MBSR e grupo controle, respectivamente: “dentro dos aglomerados no córtex cingulado posterior [...] o cerebelo lateral [...] Barras de erro mostram intervalo de confiança de 95%” (id., ibidem, p. 18).

córtex cingulado posterior

cerebelo lateral

            Hölzel, et. al., (2008) realizaram estudos com 20 meditadores da atenção plena (Vipassana), comparando a concentração de massa cinzenta regional de meditadores à de não-meditadores, e confirmaram uma maior concentração de massa cinzenta para os meditadores na ínsula anterior direita, que está envolvida na consciência interoceptiva e maior concentração de substância cinzenta no giro temporal inferior esquerdo e no hipocampo direito.

            A imagem abaixo (HÖLZEL, et. al., 2008, p. 57) destaca uma maior concentração de massa cinzenta no cérebro de meditadores: no giro temporal inferior esquerdo (painel superior esquerdo), ínsula ântero-direita (painel inferior esquerdo) e hipocampo direito (painel superior direito).

            O estudo revelou tanto “um padrão distinto de concentração de massa cinzenta em meditadores, que passaram uma parte significativa de sua vida treinando aceitação sem julgamento para experiências internas que surgem a cada momento” (HÖLZEL, et. al., 2008, p. 59 – tradução nossa), quanto demonstrou

aumento da concentração de massa cinzenta em regiões relevantes para a meditação. A concentração de massa cinzenta foi significativamente maior para os meditadores no hipocampo direito e na ínsula anterior direita e mostrou uma tendência à significância no giro temporal inferior esquerdo. Ao isolar a área dentro do giro temporal inferior esquerdo que se mostrou anteriormente ativa durante a meditação da atenção plena (Hoölzel et al., 2007), os meditadores mostraram uma concentração de massa cinzenta significativamente maior nesta região (HÖLZEL, et. al., 2008, p. 59 – tradução nossa).

            Dentre as regiões ativadas durante a meditação, o estudo revelou que foram afetadas: o giro temporal inferior, o hipocampo, a ínsula e o OFC (córtex orbitofrontal), ampliando “os achados de Lazar et al. (2005) e sugere que uma rede mais ampla de regiões do cérebro envolvidas na meditação mostre diferenças estruturais de longo prazo” (HÖLZEL, et. al., 2008, p. 60).

 

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