Mahatma Gandhi: quando a busca pela verdade se transforma em ativismo social

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em fev. 2018

versão em Espanhol

            Mohandas Karamchand Gandhi ou, Mahatma Gandhi, nasceu em 1869 e se tornou um dos maiores ícones da Índia ao trabalhar em prol da sua emancipação política contra a presença imperialista britânica, sobretudo contra os produtos têxteis – símbolo da indústria britânica –, e o monopólio do sal. O título de Mahatma (grande alma) “foi atribuído pelo poeta hindu Rabinath Tagore, entendendo-se por mahatma a uma pessoa dotada de grande humanidade e autoridade moral, e que de um modo único, em sua vida e seu trabalho, expressas as aspirações coletivas de todo um povo” (PONTARA, 2016, p. 22 – tradução nossa). Sua luta levou mais de 50 anos até a independência da Índia.

Disponível em: Laphams Quarterly.org.

Acesso em 17/02/2018.

 

Einstein disse de Gandhi que “talvez as gerações futuras duvidem de que tal homem foi uma realidade de carne e osso” (Díaz, 2007: 23; Quiñones, 2011: 20), não só por causa de sua nobreza, sua força de caráter, sua alma indomável e sua tenacidade, mas acima de tudo porque ele introduziu a ética na política, precisamente num tempo em que se exaltava a violência e o totalitarismo (apud LÓPEZ MARTÍNEZ, 2012, p. 41 – tradução nossa).

            As ideias e o pensamento de Gandhi estão compilados em uma série de livros publicados como The Collected Works of Mahatma Gandhi, entre 1958 a 1984, de forma assistemática, composto de artigos, textos de discursos, cartas, entrevistas concedidas por Gandhi e muito mais. Para compreender suas ideias é importante também sua obra Autobiografia, que tem como subtítulo: a história de minhas experiências com a verdade.

            Para realizar seu trabalho de ativismo social contribuíram a formação em Direito na Inglaterra e os estudos que lá empreendeu a partir da influência de intelectuais como John Ruskin, Henry Thoreau e Leon Tolstoi. Mas principalmente sua formação religiosa que deu a ele um sentido de busca pela verdade e relação com o divino. Sobre sua devoção religiosa – mais precisamente sua busca pela Verdade –, e sua relação com a política, assim se expressa Gandhi: “minha devoção à Verdade me conduziu à política; e posso dizer sem nenhuma dúvida, ainda que com absoluta humildade, que aqueles que afirmam que a religião não tem nada a ver com política não sabem o que significa religião” (1957, p. 504 apud PONTARA, 2016, p. 33 – tradução nossa).

            Gandhi era adepto da filosofia pacifista, da ahimsa e do satyagraha. “[...] ahimsa, um princípio ético que inclui o jainismo, o hinduísmo ou o budismo. Literalmente significaria ‘não-violência’ em um sentido amplo” (HARVEY, 1996, p. 227-300 apud LÓPEZ MARTÍNEZ, 2012, p. 47 – tradução nossa).

Já no Isvaragita, o Poema do Senhor, um dos textos sagrados mais apreciados do hinduísmo, ahimsa é uma das virtudes morais mais exaltadas que é interpretada como uma capacidade, ou total ausência, do desejo de prejudicar, odiar, fazer o mal, ou matar a qualquer ser vivente (LÓPEZ MARTÍNEZ, 2012, p. 48 – tradução nossa).

            Por meio da ahimsa Gandhi promoveu um movimento social e político de grande impacto, como ação coletiva de emancipação social. A ahimsa se configurou como uma proposta de luta política que se articulou com princípios morais e espirituais. A revolução não violenta promovida pelo gandhismo foi a revolução de homens e mulheres sem poder, capazes de se opor ao colonialismo britânico e conquistar a independência dos povos indianos. A ahimsa foi muito mais do que um simples método de persuasão, mas um modo de ação para enfrentar o dominador, mas sem fazer uso da violência, ainda que tivesse a capacidade de fazê-lo. A não violência não é uma postura passiva diante das injustiças sociais ou de alguém que se abstém do combate contra maldade. A força da não violência não está na força física que se possa empregar ou em uma submissão ao mal feitor, mas em uma vontade indomável de fazer frente às injustiças e de “opor a força da alma à vontade do tirano” (GANDHI, 1969 apud CORONA, 2011, p. 78). Com esta disposição de ideias, pensamento e ação, fundados na força da verdade (satyagraha) e na não violência (ahimsa), Ghandi se dispôs a enfrentar a luta pela independência de seu povo e a radical transformação social da Índia. O esforço de Gandhi consistiu em

promover um conjunto de práticas que contribuíram para configurar a não violência como um campo de experimentação e de construção do pensamento resistente moderno adequado às condições da Índia. Para isso, ele recuperou a tradição da ahimsa presente nas culturas indostânicas (Jainismo, Budismo e Hinduísmo) e as colocou em diálogo com outras formas de nomear a não-violência entre os partidários da desobediência civil, os abolicionistas da escravidão, os pacifistas religiosos e os “não-resistentes”, entre outros (USECHE, 2016, p. 70 – tradução nossa).

            A doutrina da não violência de Ghandi teve a improvável influência de um romancista russo: Liev Tolstói (veja em nosso website um texto sobre a doutrina oriunda das ideias de Tolstói: O Tolstoismo: uma visão social fundamentada no amor cristão e na não violência). O primeiro contato de Ghandi com as ideias de Tolstói se deu através de uma carta que o romancista russo escreveu para o hindu Tarak Nath Das (essa carta é conhecida como Carta a um hindu). Tarak Nath Das era contrário as ideias de não violência e acreditava que a única forma de libertar a Índia seria através da luta (mais tarde Tarak Nath Das iria se tornar amigo íntimo e colaborador de Ghandi). Esta carta, onde Tolstói inicia citando o livro sagrado dos Vedas e termina citando Krishna, pode ser vista como um “verdadeiro tratado de não-violência. Nela, [Tolstói] expõe suas teorias sobre a não-violência e sobre o amor, e tenta, igualmente, alertar os hindus sobre a falta que cometiam  ao renegar sua antiga sabedoria para abraçar o erro do Ocidente” (RABELLO, 2009, p. 241). Foi a partir desta carta que Ghandi passou a conhecer as ideias de Tolstói e começou a se corresponder com o romancista russo. Na dissertação de mestrado de Rabello (2009) encontramos algumas correspondência que Tolstói trocou com Ghandi. Nestas correspondências os dois grandes defensores da não violência falam de suas convicções e de que como compreendem a ideia de não violência. Em uma destas correspondências de 07 de setembro de 1910, Tolstói afirma como a doutrina da não violência é, no fundo, uma doutrina de amor, do amor como aspiração das almas humanas que foi pregado por todos os sábios de todos os cantos da terra: hindus, chineses, hebreus, gregos, romanos. Por isso, “o emprego da violência é incompatível com a lei de amor, lei básica da vida. Enquanto a violência é praticada, sejam quais forem as circunstâncias, admite-se a insuficiência da lei de amor e, por conseguinte, essa mesma lei é negada” (apud RABELLO, 2009, p. 237). Tolstói reconheceu a importância do ativismo pacífico de Ghandi, como “o mais importante dentre todos os já realizados ultimamente no mundo, em que participarão, certamente não apenas os povos cristãos, mas povos do mundo todo” (id. ibidem, p. 238). Comparando estes dois grandes mestres da sabedoria universal, Rabello (2009, p. 243) ressalta que: “de um lado, Gandhi, sob a influência de Tolstói, bem como de sua própria origem indiana, e, de outro lado, Tolstói, sob a influência também do hinduísmo, prezam a simplicidade, o respeito não apenas ao próximo, mas também pela natureza em geral”.

            Já o Satyagraha é um neologismo criado por Gandhi para caracterizar sua estratégia de luta não violenta que, de alguma forma, está relacionada com a busca pela verdade. É uma luta contra a opressão “que significa verdade e firmeza, ambos atributos do espírito: sat: verdade ou amor, agraha: firmeza ou força. Também pode significar ‘ater-se à verdade e à justiça’” (CORONA, 2011, p. 71 – tradução nossa). “O satyagraha [...] é um método para defender os direitos através do sofrimento pessoal; o contrário da resistência armada” (FISCHER, 1982, p. 54-55 apud CORONA, 2011, p. 72 – tradução nossa). López Martínez (2012, p. 55) reforça a tradução do termo satyagraha como busca, força ou persistência da/na verdade.

Satya e ahimsa, que Gandhi frequentemente traduz com os termos ingleses “truth” (verdade), e “non-violence” (não-violência), são os dois componentes fundamentais. Ahimsa é o meio, satya o fim. A não-violência é o único meio que nos permite captar a verdade: “... sem a ahimsa é impossível buscar e encontrar a verdade. A ahimsa e a verdade tem uma interdependência tal que é praticamente impossível distinguir e separar uma da outra. São como as duas faces de uma moeda, ou melhor ainda, de um disco metálico sobre o qual não se há gravado nenhuma figura. Quem pode distinguir uma da outra? Com efeito, a ahimsa é o meio e a verdade é o fim” (GANDHI, 1961, p. 42 apud PONTARA, 2016, p. 35 – tradução nossa).

            Para distinguir o Satyagraha de outras formas de luta não violenta, sobretudo aquela que considerava a não violência como uma forma de resistência passiva, Gandhi propunha que sua forma de ação não era a não violência do covarde ou do fraco que se transforma em passividade, que renuncia a luta contra a servidão e opressão. A Satyagraha é uma filosofia de transformação por meio da ação, que se fundamenta em valores éticos e políticos que exclui qualquer forma de luta violenta armada ou não armada (para mais detalhes sobre em que consiste a modalidade de “luta” Satyagraha, veja López Martínez, 2012, p. 55-59).

            Gandhi procurou colocar em práticas tais ideias principalmente na Índia, depois de seu retorno a Bombaim em 1919, quando organizou “o Satiagrafa, movimento político e religioso, com o objetivo de estabelecer o swaraj (governo autônomo). Sua campanha desenvolveu-se sempre no sentido da resistência pacífica; da não-cooperação e, da desobediência civil” (LISTA, 1980, p. 1620). López Martínez (2006) destaca, além dos conceitos já abordados como ahimsa e satyagraha, pelo menos outros quatro que são igualmente importantes para compreender o pensamento e a ação de Gandhi: satya (o equivalente a verdade), sarvodaya (o bem estar de todos), swaraj (com vários sentidos, podendo ter o significado de autonomia, autodeterminação, autogoverno, independência política) e swadeshi (literalmente “pertencente ao próprio país”; valorizar o próprio sem menosprezar o estrangeiro).

o Swaraj é o objetivo final da nação e da revolução não violenta, fazendo honra a etimologia deste termo védico que pode ser traduzido também como governo (raj) de si mesmo (swa). Consistente com isso o Swaraj não pode operar sem satyagraha, a força da alma e do amor, que é a única arma legítima da não violência (ahimsa) (USECHE, 2016, p. 77).

            Através do swaraj e, por conseguinte, do swadeshi e sarvodaya, Gandhi abriu o caminho para a transformação do próprio modo de ser do povo indiano.

A autonomia local (swadeshi) se materializou como uma extensa confederação de aldeias autossuficientes e autogovernadas de caráter local e predominantemente rural. Esta é uma ideia plenamente libertária que Gandhi descreveu ao estabelecer seu programa de sarvodaya (bem comum ou bem de todos) que devia emergir nas aldeias indianas (USECHE, 2016, p. 78)

            Através da articulação destes três princípios Gandhi propunha que cada pessoa pudesse trabalhar para ganhar o seu próprio pão, havendo igualdade de oportunidades para todos, atenção as necessidades dos mais próximos, auto suficiência na alimentação e na produção de algodão. O conceito de bem estar de todos (sarvodaya) é uma convicção ética que propõe que a riqueza da sociedade seja distribuída para produzir o bem de todos de forma igualitária. “O que devemos fomentar [...] não é o bem de uns poucos nem tampouco o bem de muitos, senão o bem de todos” (GANDHI, 1977, p. 21-22, 24 apud USECHE, 2016, p. 80). O swadeshi, por sua vez, faz referência a autossuficiência econômica e ruptura com os laços de dependência econômica colonial.

            Gandhi utilizava também como método a prática do jejum para pressionar a Inglaterra a entrar em um acordo sobre as reivindicações dos hindus. “Através do jejum, Gandhi forçava seus opositores a refletirem sobre a realidade e conseguiu dessa forma grandes avanços, até conseguir a independência da índia que era colônia Inglesa” (BOERI, 2001, p. 49).

            A originalidade das teses e da prática do ghandismo está em estabelecer “uma estratégia não violenta da conquista do poder, um método para transformar as relações sociais e as relações de poder, transferindo o poder ao povo, ou mais propriamente, se propondo a constitui-se em poder autônomo” (CORONA, 2011, p. 76 – tradução nossa).

 

A atuação de Gandhi como ativista social

            Gandhi começou a utilizar seu método de luta não violenta quando esteve na África do Sul, no início do século XX, mais precisamente entre 1906 e 1911, sobretudo  em apoio aos imigrantes que residiam naquele país. “A resistência passiva em seus primeiros anos na África do Sul foi chamada objeção de consciência pelo general inglês Jan Smuts, um de seus perseguidores” (CORONA, 2011, p. 81 – tradução nossa).

Disponível em: Recreio Brasil. Acesso em 17/02/2018

            Mas foi na Índia que ele levou adiante sua intensa luta para a emancipação dos párias, sua resistência e luta pela libertação do país da dominação britânica (por causa da sua exploração e corrupção) e a pacificação dos conflitos entre hindus e mulçumanos. Essa luta ocorreu na forma de desobediência civil, consequência direta da sua visão de mundo baseada no Satyagraha. “Em 1917 empreendeu sua primeira campanha de satyagraha no distrito de Champarán, província de Bihar, contra o sistema de escravidão dos camponeses que os obrigava a trabalhar sem compensação, imposto pelos proprietários de terras há mais de um século” (CORONA, 2011, p. 81-82 – tradução nossa).

            Em 1920 ocorreu nova manifestação na forma de desobediência civil.

A chamada Lei Rowlatt, aprovada pelos britânicos em 1818, prejudicava muito a todos os indianos, pois suspendia “o habeas-corpus, o júri nos processos criminais, o direito de apelação, a inviolabilidade do domicílio e a liberdade de impresa (sic) e de reunião” (Pivar, 1992, p. 66). Gandhi propôs um dia de luto e greve geral em 1920, para desobedecer a esta lei e também pela morte dos indianos na Primeira Guerra (GARCIA, 1995, p. 56-57).

Disponível em: Blog Olhe Através.

Acesso em 02/2018.

            O ápice de sua atuação como ativista social aconteceu em 1930, quando, acompanhado por adeptos, Gandhi marchou cerca de 300 quilômetros em direção ao mar para obter sal, que era monopolizado e só poderia ser obtido pelas vias britânicas. O imposto do sal castigava os camponeses e monopolizava sua produção.

Este satyagraha foi a marcha de mais de 300 quilômetros empreendida por Gandhi, de Sabarnati até a costa de Dandi. Durante o percurso, as multidões iam aderindo ao movimento. Chegando à praia quase um mês depois, Gandhi e seus adeptos extraíram o sal, violando a lei. A repressão policial foi violenta, com muitas mortes e a prisão de 60.000 pessoas, inclusive Gandhi, que foi encarcerado em Yeravda. Todos os presos permaneciam altivos, fiéis à doutrina do satyagraha (GARCIA, 1995, p. 59-60).

        A iniciativa de Gandhi consistiu em mobilizar a população para que ela própria pudesse produzir o sal, violando sua proibição. Este episódio ficou conhecido como a Marcha do Sal, e atraiu e mobilizou a atenção da imprensa internacional. Gandhi foi preso, mas a Inglaterra, pressionada pela opinião pública, o libertou e também revogou a lei do monopólio do sal.

Com a Marcha do Sal, Gandhi mostrou ao mundo que não só a não violência era a resposta para combater ou diminuir a violência física, senão que poderia ser uma arma eficaz para liberar-se da violência estrutural [...] A Marcha do Sal foi, além de um exercício de desobediência civil, o ponto de partida de uma longa campanha, respaldada pelo Congresso Nacional da Índia, para protestar contra o projeto de autonomia oferecido pelos britânicos e para galvanizar os indianos em favor da causa da independência (LÓPEZ MARTÍNEZ, 2012, p. 63 - tradução nossa).

            Gandhi lutou também pela união de duas religiões conflitantes: o Hinduísmo e o Islamismo. Foi morto exatamente por um extremista hindu por causa de suas ideias. Em 30 de janeiro de 1948 – um anos após a Índia ter alcançado sua independência –, Gandhi estava em Deli prestes a fazer um discurso público quando um homem – Nathuram Vinayak Godse, hindu ortodoxo, da casta dos brahmanes –, armado, se aproxima de Gandhi, “o saúda: “Namastê!” (olá!). Com a mão esquerda retira a uma das jovens que o sustentava e, com a direita, descarrega a queima roupa três tiros. Gandhi morre instantaneamente” (PONTARA, 2016, p. 20 – tradução nossa).

Disponível em: Blog Folha Uol. Acesso em 17/02/2018.

 

Referências Bibliográficas

BOERI, Hélio A. A. Desobediência Civil: um estudo da resistência como ato ao direito de cidadania. Dissertação (Mestrado em Direito). Programa de Pós-Graduação em Direito. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2001.

CORONA, Armando R. Gandhi: la resistencia civil activa. Polis, Revista Latinoamericana, vol. 7, n. 1, p. 69-103, 2011. Acesso em 07/02/2018.

DÍAZ, Hermann. El tiempo miente, no pasa. LibrosEnRed, 2007.

FISCHER, Louis. Gandhi. Barcelona: Plaza y Janés, 1982.

GANDHI, M. K. An Autobiography. The Story of My Experiments with Truth. Boston: Beacon Hill, 1957.

____. Satyagraha in South Africa. (tr. del original en gujarati por V. G. Desai), Navajivan Publishing House (1928), Ahmedabad, 1961.

____. Hacia un socialismo no violento. Buenos Aires: Las Pléyade, 1977.

GARCIA, Maria Cristina. A Paz: as contribuições de Gandhi para a crise do mundo atual. São Paulo: Navega, 1995.

LISTA, Eliana Maia. Enciclopédia Universal Brasileira, 1980. Vol 6.

LÓPEZ MARTÍNEZ, Mario. Política sin violencia. La noviolencia como humanización de la política. Bogotá: Uniminuto, 2006.

____. Gandhi, Política y Satyagraha. Ra-Ximhai, vol. 8, n. 2, p. 39-70, jan./abr. 2012. Acesso em 03/02/2018.

PONTARA, Giuliano. Gandhi: el político y su pensamento. Polis, Revista Latinoamericana, vol. 15, n. 43, p. 19-40, 2016. Acesso em 04/02/2018

QUIÑONES, Sergio R. Sobre La Naturaleza de Las Decisiones. Palibrio: Bloomington, 2011.

RABELLO, Belkiss. As Cartilhas e os Livros de leitura de Lev N. Tolstói. Dissertação (Mestrado em Línguas Orientais). Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura Russas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

USECHE, Óscar. La resistencia social India y el bien de todos. Aportes de Gandhi para una economía no violenta. Polis, Revista Latinoamericana, vol. 15, n. 43, p. 67-87, 2016. Acesso em 04/02/2018

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Sugestão de Filme

O Último Vice-Rei (2017)

Viceroy's House: o filme relata o período em que o lorde Louis Mountbatten é nomeado como o novo vice-rei da Índia britânica em 1947, encarregado de dar ao país sua independência, mas que se vê diante da delicada questão de dividir a Índia em duas nações, dando origem ao Paquistão. Ele vai para a Índia com sua esposa e sua filha, passando a morar em uma casa com 500 criados hindus, muçulmanos e sikh.

 

Sugestão Bibliográfica

GANDHI, M. K. The Collected Works of Mahatma Gandhi. Ministry of Information and Broadcasting, Government of India, The Publication Division, Delhi, 1958-84.

____. Mi socialismo. Argentina: La Pléyade, 1987.

____. Quien sigue el camino de la verdad no tropieza. Palabras de un amigo. España: Sal Terrae, 2001.

____. Autobiografía. Mis experiencias con la verdad, vol. II. XXVI: “El nacimiento del satyagraha”. México: Dante Quincenal, 1989.